– A Liturgia Eucarística pede uma mistagogia (= introdução ao mistério), para que se possa aprofundar o encontro com Deus que a Liturgia da Palavra iniciou.
– Apresentação das oferendas (Ofertório): Oferecemos pão e vinho (= ‘fruto da terra e do trabalho humano), e bendizemos o Senhor por esses dons, unindo a esses as intenções da comunidade, para se tornarem o Corpo e o Sangue de Cristo.
“Este é o gesto de Cristo na última ceia ‘tomando pão e um cálice’” (CIC 1350).
“Os dons exteriores [dinheiro, mantimentos] expressam o verdadeiro dom que o Senhor espera: o coração contrito e o amor a Deus e ao próximo” (Redemptionis Sacramentum, 70).
“O sacerdote lava as mãos exprimindo o seu desejo de purificação interior” (IGMR 52).
– O pão no Santo Sacrifício é ázimo (= unicamente de farinha pura do trigo, sem o ‘velho fermento’ (cf. 1Cor 5,6-8)).
Hóstia vem de hostire (= vítima ferida), sinal visível do Corpo de Cristo, da sua presença real, do seu sacrifício redentor.
– O vinho no Santo Sacrifício: “Deve ser natural, do fruto da uva e não deteriorado” (CDC 924,3).
A videira é podada e a uva esmagada para ser vinho precioso, assim faz Jesus dando-nos a salvação.
A gota de água que se mistura ao vinho simboliza a humanidade, participante do sacrifício redentor de Jesus.
– A Oração Eucarística: Centro e ápice da celebração.
Jesus ordenou que se celebrasse o memorial pascal da Sua obra redentora (‘Fazei isto’ para celebrar…).
Na cultura judaica, fazer memória significa tornar presente/atualizar o acontecimento.
– O Prefácio: “O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças [Ele está no meio de nós! – Nosso coração está em Deus! – É nosso dever e nossa salvação!] e o associa à prece que dirige a Deus Pai por Jesus Cristo em nome de toda a comunidade”(IGMR 54).
O Santo é aclamação de louvor e de alegria ao Senhor (cf. Is 6,1-3).
Hosana = ‘Salva-nos, Senhor!’… [urgente!].
– A Consagração: “No relato da instituição, a força das palavras e da ação de Cristo, e o poder do Espírito Santo, tornam sacramentalmente presentes, sob as espécies do pão e do vinho, o Corpo e o Sangue de Cristo, seu sacrifício oferecido na cruz uma vez por todas” (CIC 1353).
A aclamação depois da Consagração é ato de fé [Anunciamos…Proclamamos… Vinde!].
– As intercessões (pelo Papa, Bispos, Ministros, todo o povo de Deus.) exprimem que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja terrestre, e celeste (todos os
falecidos), todos chamados a participar da redenção e da salvação de Cristo.
– A doxologia (glorificação de Deus) [Por Cristo – Com Cristo – Em Cristo…] pede o Amém convicto (= ‘assinatura’ que comprova a participação viva da comunidade ao celebrar].
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