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” O SENTIDO ESPIRITUAL DA LITURGIA ” – ( RITO DA COMUNHÃO – RITO FINAL)

– “Pela consagração, opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no sangue de Cristo.
Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de maneira verdadeira, real e substancial, com seu Corpo e o seu Sangue, com sua alma e sua divindade.” (CIC 1413)

– O Pai nosso lembra-nos a necessidade fundamental para comungar: reconhecer e pedir perdão dos próprios pecados e perdoar as ofensas para não ter ódio ou rancor contra alguém, (Perdoai-nos as nossas ofensas…) (no Pai Nosso na missa não se diz ‘Amém’ no final, porque a oração ao Pai continua, pedindo que nos livre de todos os males, sobretudo daqueles que nos impediriam de participar da Eucaristia. (Livrai-nos…).

– O Abraço da Paz exprime a reconciliação no interior da comunidade que pede a paz e a unidade para a Igreja e toda família humana, exprimindo-se mutuamente a caridade antes de participar da comunhão no mesmo ‘Pão’.
– O Cordeiro de Deus – reza-se ou canta-se quando uma pequena parte da hóstiaCorpo é misturada ao Sangue, como sinal da unidade do sacrifício inteiro de Jesus.

-“É recomendável que os fiéis recebam o Corpo do Senhor em hóstias consagradas na mesma Missa e participem do cálice nos casos previstos.” (IGMR, 53c)

– “Para responder a este convite, devemos preparar-nos para este momento tão grande e tão santo.
São Paulo exorta a um exame de consciência: ‘Todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, será réu do Corpo e do Sangue do Senhor.
Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse Pão e beber desse Cálice, pois aquele que come e bebe, sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação’ (1Cor 11,27-29).
Quem está consciente de um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de receber a comunhão” (CIC 1385).
É importante revisitar o ensinamento da Igreja a respeito do que é o pecado. Conferir em www.vatican.va/archive/cathechism_po – n.1846-1876.

– Antes de se receber a comunhão, se afirma: ‘O Corpo de Cristo!’, ao que se reponde o Amém pessoal, convicto e agradecido.
Não se trata de ‘adoração’ diante da hóstia, nem do altar. Mas é acolhida do Corpo do Senhor que se dá à Igreja.

– Ação de Graças, (eucharistein = ação de graças) é o silêncio para recolher e agradecer a beleza e a profundidade do que vivemos na celebração (encontro com os irmãos e irmãs + Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística, Rito da Comunhão e Rito Final).
Foi uma experiência com Jesus e Dele recebemos e seremos a ‘luz’ na ‘escuridão’ que nos aguarda.
Comunhão: cum + múnus, munieris = trabalho, missão).
Abençoados, saímos fortalecidos para a missão!

Texto e Imagens: PASCOM

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